“Apesar do grande alcance, muitos empreendedores ainda não investem na ferramenta por desconhecerem os ganhos que podem alcançar com ela”, explica Babi.
Segundo Babi, em uma lista de e-mails, por exemplo, a taxa de abertura é de 15%. De 200 mil pessoas cadastradas, apenas 10 mil abrem. Pelo Whatsapp, a taxa de abertura das mensagens é de quase 100%, e o índice de engajamento com a interação é de aproximadamente 80%. “O WhatsApp também permite um contato muito mais informal e direto com o consumidor, além de auxiliar na centralização do fluxo de mensagens”, complementa.
Uma ideia é, ao invés de utilizar seu próprio chip, compre outro ou até mesmo uma conta Business para que não misture os contatos pessoais com os profissionais. Embora a princípio os profissionais sejam poucos e não pareça um problema misturá-lo, com o tempo é provável que essa lista vá aumentar.
“Só não esqueça que a hora de vender é um momento profissional. Não caia nessa de achar que, porque tem o telefone do seu cliente, pode ultrapassar os limites. Por isso, é necessário entender até que ponto você pode ir em uma conversa, como guiá-la, qual linguagem usar e quais os produtos combinam com cada tipo de pessoa”, complementa.
A primeira coisa é fazer uma lista de transmissão de mensagens. Ela otimiza o trabalho de digitar a mesma mensagem e enviar um a um para seus contatos. “Ao criar uma lista você adiciona o número dos seus clientes (e pode alimentá-la para sempre)”, explica Babi.
“Outro aspecto importante é que não adianta buscar números aleatórios de telefone para fazer divulgação, se o fizer, o Whatsapp reconhecerá como spam e banirá sua conta. Para garantir que seu cliente tenha seu número salvo, o esforço é no sentido de pedir para que ele te adicione para receber novidades, descontos e para falar diretamente com você sobre o produto”, finaliza.
Juntar clientes em diferentes fases de compra em uma só lista pode prejudicar muito seu negócio. Todo contato que você conseguir deve ser dividido em, no mínimo, duas listas: uma de clientes que já compraram e outra de pessoas interessadas, mas que não deram o primeiro passo.
A partir disso, conseguirá enviar mensagens diferentes para atingir esses públicos. “Porém, indico que segmente o melhor possível para enviar conteúdos e promoções interessantes de acordo com o perfil de cada cliente. Imagine que chato seria enviar uma promoção de caneta para alguém que, na realidade, só usa lápis para escrever? Por isso, quanto mais se esforçar em conhecer seu cliente, melhor será para enviar o conteúdo certo para ele”, complementa Babi.
“A multiplicidade com que se consegue enviar mídias pelo aplicativo é impressionante”, explica a especialista. “Áudio, vídeo, foto, apresentação de Power Point, textos… Encontre o que funciona melhor para o seu negócio e aposte, só não esqueça do gancho e da qualidade”. O gancho mental é o que fará com que a pessoa leia sua mensagem até o fim quando perceber que é uma “publicidade” e a qualidade apoiará nesse momento. Textos com erros gramaticais, fotos ruins e vídeos com muito ruído tem menor probabilidade de funcionar – e tira a credibilidade da sua marca.
Fonte: Ecommerce na Prática