Áreas como Recursos Humanos (RH), vendas, educação, liderança, administração e Tecnologia da Informação (TI) estão enfrentando níveis preocupantes de burnout, de acordo com uma pesquisa realizada pela startup Way Minder com mais de 600 participantes.
O burnout, oficialmente reconhecido como uma condição ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma síndrome relacionada ao esgotamento profissional.
Segundo a Way Minder, a classificação aponta casos nulos de 0 a 18, baixos de 19 a 32, moderados de 33 a 49, altos de 50 a 59 e graves de 60 a 75.
As áreas mencionadas têm apresentando níveis moderados, como é o caso dos cargos de liderança que incluem CEOs, diretores e sócios, com 44,41 pontos, assim como, setores como Recursos Humanos (RH) com 43, vendas com 42,11 e educação com 42,1.
A análise mostra ainda que os líderes da Geração X, nascidos entre 1960 e início dos anos 1980, apresentam os índices mais elevados, atingindo 48,83, o que se aproxima de um nível de risco elevado.
Entre os possíveis agentes causadores apontados estão: envolvimento emocional intenso, problemas de comunicação, decisões erradas, perda de produtividade, aumento de ausências.
O CEO da Way Minder, Deivison Pedroza, ressalta a importância do reconhecimento do burnout como uma doença ocupacional, pois isso destaca a urgência das empresas em priorizar o bem-estar emocional de seus funcionários.
Pedroza destaca a seriedade do burnout, descrevendo-o como um estágio avançado de estresse crônico. “Não afeta apenas o indivíduo, mas também o ambiente de trabalho e a família, impactando na produtividade”, diz o executivo.