Nos últimos meses, o número de solicitações de seguro-desemprego vem crescendo, mesmo com a melhora do mercado de trabalho brasileiro.
Com essa alta, o total pago pelo governo tem escalado com força e o cenário não deve esfriar no médio prazo, avaliam economistas.
No acumulado de 12 meses, os pedidos de seguro-desemprego passaram de 6,98 milhões em julho de 2023 para 7,35 milhões no mesmo período em 2024.
Além disso, o total de segurados também cresceu nos últimos dois anos, chegando a 6,32 milhões em julho de 2024.
Segundo o levantamento, a proporção de requerentes em relação ao total de encerramento de contratos sem justa causa nos últimos 12 meses se encontrava em 71,58% em junho, percentual abaixo da média histórica e distante do pico em abril de 2021, durante a pandemia da Covid-19.
Como justificava para a alta está o bom momento do mercado de trabalho, com mais admissões e demissões sem justa causa, dando direito à solicitação do seguro por parte do funcionário demitido, afirmam economistas.
Vale lembrar que, conforme a regra, quem é demitido sem justa causa tem entre sete e 120 dias para solicitar o seguro-desemprego.
Seguro-desemprego
O seguro-desemprego trata-se de um recurso temporário e formalmente definido pela lei nº 7.988/90, garantindo a assistência ao trabalhador em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quando é demitido sem justa causa ou por dispensa indireta.
Para solicitar o seguro-desemprego, o trabalhador estar com os seguintes documentos em mãos:
- Identidade pessoal com foto;
- CPF;
- Número do Programa de Integração Social (PIS) ;
- Requerimento do seguro.
Com informações do Valor Econômico