Nesta segunda-feira (11), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu que as empresas se atentem para oferecer salários maiores aos colaboradores.
O ministro entende que, apesar do número de pessoas desempregadas estar recuando, a maior parte está ocupada com salários de R$ 1,5 mil a R$ 1,7 mil.
Marinho enfatizou que é preciso refletir muito sobre a precariedade do mercado de trabalho.
“Queria chamar atenção das empresas que, às vezes, como, aparentemente, é o caso daquela (5G Internet), por excesso de jornada ou por ausência de estar bem estruturada, leva a um acidente gravíssimo. Precisamos refletir muito sobre a precariedade do mercado de trabalho.”
O ministro ainda acrescenta que “a gente também deixa uma reflexão para as empresas pensarem a sua estrutura de salários, se está adequada ao seu nível de lucratividade, se estão compatíveis os ganhos com pagar um salário melhor”.
De acordo com a iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a ideia é trazer uma série de compromissos para os governos, empresas, sindicatos e terceiro setor aumentarem em conjunto pela inclusão produtiva da juventude.
Segundo dados do MTE, apenas 14% dos jovens desempenham atividades técnicas qualificadas, ocupando funções como:
- Operador de telemarketing;
- Vendedor;
- Motorista de aplicativo.
Trabalho informal
Ainda ontem (11), o Portal Contábeis noticiou sobre o trabalho informal que, atualmente, atinge 43,6% dos brasileiros entre 15 e 29 anos de idade.
Conforme a matéria publicada, desse percentual, 28% já foram expostos a alguma situação de risco à saúde, por exemplo, manuseio de substâncias químicas e de resíduos urbanos.
Além disso, o estudo revela que mais de um terço, 37%, dos acidentes com materiais biológicos no trabalho ocorre entre jovens.