Em novembro, na Câmara dos Deputados, foi aprovado o projeto que torna feriado nacional o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 do mês.
Ao se tratar do combate ao racismo, é importante ressaltar a importância de algumas participações da sociedade para garantir a equidade racial, tais como:
- Empresários;
- Governo;
- Sociedade civil
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) divulgou, recentemente, o fórum “Rumo ao avanço: a igualdade racial e a justiça no topo das agendas de desenvolvimento”.
Esse fórum foi criado com o objetivo de debater a importância de colocar as questões raciais no centro das estratégias de desenvolvimento e implementação, visando o desenvolvimento socioeconômico.
De acordo com o empresário e especialista em ética, diversidade, equidade e inclusão, Deives Rezende Filho, diversos estudos revelam que empresas com várias mulheres são bem mais rentáveis.
“Considere a implementação dessas práticas para todos os grupos diversos: pessoas negras, LGBTQIAPN+ e demais. O resultado seria a criação de organizações mais inclusivas, refletindo diretamente em uma sociedade notavelmente melhor”.
Rezende Filho ainda acrescenta que “há ainda outra dimensão crucial que precisa ser cuidadosamente avaliada: a questão da confiança. Sociedades mais abertas e tolerantes frequentemente se caracterizam por um maior nível de confiança. Negócios prosperam em ambientes onde a confiança é uma moeda valiosa’.
Segundo ele, ao abordar o impacto nas economias, privar grupo de acesso à educação de qualidade já mostra uma grande perda para o desenvolvimento econômico dos países.
“É essencial promover a visão de que combater as discriminações não é apenas uma questão moral e de direitos humanos, mas também um caminho fundamental para o aprimoramento coletivo,” afirma.
Vale mencionar que os efeitos do racismo e da discriminação refletem de maneira profunda no desenvolvimento econômico dos países, além de moldar não só a estrutura social, mas também limitando o potencial de progresso.
Ao excluir os grupos minoritários, a força de trabalho é impactada de maneira negativa, ao ponto que “sufoca” a diversidade e inovação.
No ambiente corporativo, ao criar espaços mais inclusivos e igualitários, acontece o benefício de indivíduos marginalizados, além de abrir caminhos para economias mais robustas e resilientes.
Com informações da Jangada Consultoria de Comunicação