No mercado de trabalho, o termo “quintou” pode ser o novo “sextou” utilizado por muitos trabalhadores.
Recentemente, pesquisadores ingleses propuseram um novo modelo de trabalho, uma “quinzena de nove dias” ou, em inglês “9-day Fortnight”, propondo uma folga a cada dez dias úteis.
Nesse modelo, os funcionários passariam a trabalhar nove dias úteis em um período de duas semanas, como décimo dia como uma folga permanente, isto é, eles trabalhariam uma semana completa, de segunda a sexta, e ganhariam a próxima sexta de folga, trabalhando apenas de segunda a quinta.
Os pesquisadores entendem que esse novo modelo equilibraria uma carga semanal de trabalho de cinco dias com uma de quatro dias.
Diante dessa possível possibilidade no futuro do trabalho, confira quais são os prós e contras:
Prós
- Semanas mais curtas são positivas: empresas que experimentam uma semana de quatro dias trouxeram muitas melhorias, tanto na eficiência do trabalho quanto no bem-estar dos colaboradores;
- Maior produtividade, satisfação dos funcionários e melhora na saúde mental;
- Disposição a trabalhar nove dias a cada duas semanas, tornando as vagas ainda mais atraentes para novos talentos.
Contras
- Tendência do modelo de trabalho resultar em dias de trabalhos mais longos;
- Maior dificuldade em organizar os dias de folga, sem comprometer a operação da empresa.
Vale lembrar que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) , atualmente, já define quantas horas o trabalhador precisa cumprir, além das regras para horas extras.
Apesar disso, se mais proteções legais permitirem que tanto as empresas quanto os funcionários tomem medidas para reformular o dia, a semana e a quinzena de trabalho, o “quintou” poderia ser o novo “sextou”.
Com informações do Terra