Acredito que é muito desagradável, para muitas pessoas, adquirir um produto ou então determinada mercadoria e, ao chegar em casa, sentir vontade de devolver aquilo que comprou.
Eu passei por isso, algumas poucas vezes. Fui “traído” pela ideia de um preço menor. Mas, eu não era conhecedor daquilo que estava adquirindo e me perdoei pelo erro cometido. Foi uma camisa de tecido, em uma loja situada em um shopping bem-conceituado da cidade de Salvador.
Acontece que a estratégia, muitas vezes utilizadas por lojistas, de apresentar preços “imbatíveis” pode estar ocultando um detalhe importante: a qualidade também é “imbatível”?
Foi nessa armadilha que caí. Por não entender nada sobre qualidade de tecido e acabamento de roupa, fiz uma compra que deixou muito a desejar. Vesti aquela camisa apenas uma vez, e aprendi com aquele erro.
Isso nos remete a uma reflexão bem interessante: é melhor vender mercadorias ou então produtos por um preço bem atrativo ou é preferível criar um conceito de qualidade e vender por um preço mais elevado, desde que não seja especulativo?
Fico com a segunda opção. A ideia de preço baixo não significa, necessariamente preço justo. De modo oposto, preço alto também não garante que o que está sendo adquirido tem qualidade.
A conclusão que cheguei é simples: venda mercadorias, produtos e serviços de qualidade. A partir desse conceito, tente praticar preço justo, mesmo que possa parecer mais caro para alguns compradores, como eu, que depois se arrependem e não desejam mais voltar ao estabelecimento que vendeu um bem por valor atrativo, mas com qualidade duvidosa.
Deixo a sugestão para alguns profissionais de contabilidade ou então consultores que orientam seus clientes: qualidade, honestidade e preço justo. Essa é a estratégia quase perfeita!
Essa forma de atuar, com o passar do tempo, pode gerar alta fidelização de clientes mais exigentes e que não gostam de se arrepender de uma compra realizada por impulso.