A saúde mental no trabalho tem se tornado um tema cada vez mais discutido em organizações, eventos e universidades. Essa movimentação ganhou ainda mais força no período pandêmico em nos encontramos.
Enfrentamos um aumento alarmante no número de trabalhadores afetados pela Síndrome de Burnout e pela Fadiga Digital devido as excessivas cobranças, ambientes tóxicos, dificuldades em separar pessoal do profissional, falta de contato físico, esgotamento mental e longas horas de contato com tecnologias digitais.
Gestores e Coordenadores precisam estar atentos aos sintomas, sendo os mais comuns:
- Cansaço mental;
- Sentimento de esgotamento;
- Incapacidade de se desligar do trabalho;
- Distanciamento da vida social;
- Irritabilidade e agressividade;
- Dores musculares e de cabeça;
- Alteração dos batimentos cardíacos;
- Dificuldade de respirar;
- Dificuldade de concentração;
- Distúrbio do sono;
- Falta de criatividade;
- Ansiedade;
- Depressão.
Esses sintomas afetam diretamente no desempenho do colaborador, contribuindo para o aumento de erros, diminuição de produtividade, desmotivação e descrença, conflitos entre colegas e sobrecarga de trabalho.
O posicionamento da organização é imprescindível, uma vez que a cultura organizacional deve evitar se transformar em uma fábrica de trabalhadores frustrados e improdutivos.
Portanto, é importante agir o mais rápido possível, e evitar o esgotamento profissional:
- Cultura Corporativa Humanizada: aposte na transparência e promova um ambiente acolhedor. Faça com que os valores da empresa cheguem e impactem à vida de todos os colaboradores, sem exceções.
- Cuidado com a Saúde Mental: promova reuniões informais, momentos de descontração e relaxamento, busque por parcerias com profissionais da área para diagnosticarem o clima organizacional e se possível identificarem gatilhos de estresse e sobrecarga emocional.
- Controle da Carga de Trabalho: não é porque o colaborador está em casa, que ele está com os pés para cima assistindo séries, é importe assumirmos que houve uma invasão na casa de milhares de brasileiros que se viram forçados a levarem seu trabalho para casa, e o aumento da cobrança e desconfiança não ajudará no desempenho e na produtividade desses colaboradores, é preciso ter empatia e respeito pela intimidade dos trabalhadores, tais como: evitar perguntas pessoais que não correspondem ao trabalho, excesso de reuniões que podem ser resolvidas com uma ligação ou e-mail e o principal, não solicitar “ajuda” aos colaboradores depois do horário de expediente.
Esse breve texto é um convite a reflexão neste mês tão importante, o mês que marca o registro de um novo ciclo, Janeiro Branco é muito mais que uma data de posts em redes sociais, é um movimento de auto-observação e observação daqueles que nos cercam, certifique-se que os colaboradores da empresa em atua estejam satisfeitos, motivados e inspirados, e caso identifique trabalhadores sobrecarregados e desmotivados, inicie o mais breve possível atividades e treinamentos que fortaleçam a cultura da organização para que juntos e saudáveis todos possam construir a si e contribuir com todos.