Home office: nova forma de escravidão

Home office: nova forma de escravidão

A pandemia de covid-19 trouxe diversas incertezas e medos. No ambiente corporativo, não foi diferente. Mudanças aconteceram e a mais importante delas – o home office. Um modo interessante que veio para ficar e mudar o ambiente organizacional.

Com isso, as organizações tiveram que se reinventar. Os colaboradores não estariam mais fisicamente no local de trabalho devido às limitações impostas pelas autoridades. Daí, logo veio os benefícios dessa nova e interessante mudança: mais tempo com a família, menos desgaste com engarrafamentos e transportes lotados, menos estresse, mais autonomia e etc.

Home office

O Home Office é uma ótima opção e pode proporcionar produtividade ao mundo corporativo. Mas, por trás dos benefícios, existem os problemas. Essa nova modalidade tem que passar por análises, pois o trabalho remoto pode ser uma nova forma de escravidão do século XXI.

O foco sai das atividades e tarefas para entregar resultados. Além disos, não existe nada regulamentando a quantidade de metas que o empregador pode passar aos seus colaboradores.

Sendo assim, metas pesadas que chegam a consumir muita energia dos colaboradores podem ser colocadas como desafios que dão retornos significativos aos empresários e isso gera sérios problemas ao funcionário, que na ânsia de entregar resultados acabam gerando uma escravidão moderna, transformando o ambiente de conforto e descanso em um ambiente de trabalho excessivo e desgastante, levando o funcionário a problemas físicos e psicológicos.

Portanto, partindo da premissa que o home office veio para ficar, temos uma forma híbrida como a ideal para o momento pós-pandemia. Mas, precisamos de uma reforma trabalhista séria que reveja essa nova modalidade prevendo conter os abusos entre patrão e colaborador, fazendo com que o home Office se torne essencial para alavancar a produtividade e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e, consequentemente, contribua para o bem estar de todos, evitando ser chicoteado por e-mail e vídeo chamada na senzala moderna (“lar”).

Fonte: https://www.contabeis.com.br

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