O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) um reajuste de 52% no auxílio-alimentação de servidores federais. A partir de 1º de junho o benefício passará de R$ 658 para R$ 1 mil.
Além disso, haverá um acréscimo no auxílio-saúde, que subirá de R$ 144,38 para aproximadamente R$ 215, e no auxílio-creche, que subirá de R$ 321 para R$ 484,90.
Essa medida surge em meio a um contexto de tensões, com registros de greves por parte de professores e servidores de universidades federais e institutos.
O objetivo do governo é conter a propagação do movimento grevista entre os funcionários públicos, como destacou José Lopez Feijóo, secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
“Apesar das restrições orçamentárias existentes, a ministra Esther Dweck fez um esforço bastante grande para conseguir um espaço financeiro que permitisse elaborar esta proposta. É preciso recordar que em 2023 tivemos um reajuste de 9% para todos os servidores e servidoras, reajuste esse que tem impacto orçamentário e financeiro em 2024”, explicou.
De acordo com informações do Ministério da Gestão, os reajustes resultarão em um aumento médio de renda superior a 4,5% para os cerca de 200 mil trabalhadores que recebem até R$ 9 mil. Para aqueles com os salários mais baixos, o ganho médio pode chegar a 23%.
Além dos aumentos nos benefícios, o governo assumiu o compromisso de estabelecer até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram iniciadas no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente.
Atualmente, 18 dessas mesas de negociação específicas estão ativas, com dez delas já alcançando acordos e oito em processo de discussão.