Hoje em dia, a alta competitividade no mercado de trabalho faz com que muitos profissionais se “desdobrem” para entregar suas demandas, mesmo que isso gere danos à sua saúde.
Além disso, tem ainda aqueles profissionais e empresários que, na tentativa de sempre se destacar, acabam se doando 100% ao trabalho, tornando algo até mesmo vicioso.
Segundo estudo realizado em 2015, as pessoas que fazem muitas horas extras recebem aproximadamente o mesmo nível de avaliações de desempenho daquelas que apenas fingem trabalhar um número semelhante de horas.
Pesquisas que foram surgindo com o passar dos anos, incluindo um estudo italiano de 2021 que acompanhou avaliações de mais de 500 trabalhadores durante dois anos, encontrou pouco ou nenhuma correlação de workaholism e desempenho.
Há algumas condições em que os chamados workaholics podem prosperar, embora não sejam as mesmas da vida de um trabalhador médio.
No ano passado, uma pesquisa feita com cerca de 9.300 trabalhadores assalariados em pequenas e médias empresas em toda Europa concluiu que os “controles suaves”, também conhecidos como práticas de gestão de incentivam a autonomia e o empoderamento, podem reduzir a incidência de workaholism e burnout.
Se você ainda tem dúvidas se é ou não um viciado em trabalho, faça agora esse teste e descubra:
Responda a estas questões usando uma escala de zero a cinco, em que zero é nunca e cinco é sempre.
- Você sente uma pressão interna constante para trabalhar?
- Você realmente quer trabalhar o tempo todo?
- Você gasta seu tempo livre pensando no trabalho?
- A maioria dos seus pensamentos está relacionada ao trabalho?
- Você fica irritado quando perde um dia de trabalho, seja qual for o motivo?
- Você se sente agitado se algo o impede de trabalhar?
- Você vai além das exigências do seu trabalho?
- Você trabalha quando seus colegas fazem uma pausa?
Se a sua pontuação deu a maior parte quatro ou cinco, elevando uma pontuação total de 32 ou superior, sugerem dependência de trabalho.
Com informações Agência O Globo