No Brasil, milhões de pessoas e famílias enfrentam algum tipo de problema social, seja em relação à saúde, fome, moradia, educação ou emprego. Pelo menos 21 milhões de brasileiros não têm o que comer todos os dias, segundo uma pesquisa realizada pela ONU. Apesar de existirem programas governamentais com esse foco, eles nem sempre são suficientes para atender toda a população necessitada. Por isso, o papel das ONGs e projetos sociais é tão importante — acontece que, infelizmente, muitas delas enfrentam dificuldades para se manter.
A falta de recursos financeiros está entre os principais desafios do terceiro setor, já que a maioria das organizações sem fins lucrativos não recebe nenhum tipo de auxílio do estado. Normalmente, elas sobrevivem de doações e parcerias com empresas do setor privado, peças muito importantes no caminho da solidariedade.
“Seja em contribuições financeiras ou na divulgação, os projetos sociais contam muito com a ajuda das empresas para se manter. Além de ter um maior poder aquisitivo, elas conseguem, através de redes de contribuição, impactar a vida de milhares de pessoas. Também é nosso papel e responsabilidade”, comenta Luciana Maria Neves, gerente de comunicação interna da Up Brasil, empresa de benefícios corporativos.
Para a especialista, as companhias precisam entender a importância das ONGs e dos projetos sociais na coletividade. Além de mudar a vida de muitas pessoas — principal motivador da colaboração —, o apoio às organizações do terceiro setor pode trazer diversos benefícios internos às companhias, como reforçar as ações de ESG, se conectar com outros tipos de público, melhorar a relação com os funcionários e promover o prazer em fazer diferença e transformar o futuro.
“Aqui na Up, apoiamos o Hospital do Câncer em Uberlândia; incentivamos e realizamos doações para a ONG Amigos do Bem, parceria que já dura 3 anos; patrocinamos a Escolinha de Judô do Praia Clube; e somos Parceiros do Instituto Limpa Brasil, realizando ações de cuidado ao meio ambiente. Entendemos que estamos inseridos em todos esses núcleos, porque temos nossa parcela de responsabilidade sobre o ambiente que nos cerca”, defende Luciana.
Fonte: Agência NoAr