Empresas de tecnologia da informação, representadas pela Brasscom, enviaram um pedido formal ao Ministério do Trabalho para adiar a implementação do FGTS Digital, inicialmente agendada para 1º de março.
No ofício endereçado ao ministro Luiz Marinho, a entidade expressa preocupação com a disparidade entre os testes realizados no início do ano e a versão final do sistema, ressaltando a necessidade de considerar a integração de Interface de Programação de Aplicação (APIs) para aprimorar a automação.
Segundo o documento, a operação do FGTS Digital a partir de março de 2024 demandaria um processo excessivamente manual, com acesso diário e constante ao ambiente digital do FGTS, em contraste com os acessos mensais da DCTfweb.
As empresas argumentam que a obtenção de guias via webservice ou API otimizaria a geração das mesmas, reduzindo a sobrecarga no sistema governamental e proporcionando maior estabilidade, além de minimizar o trabalho manual.
Diante disso, solicitam um novo adiamento, visto que a data inicialmente prevista, janeiro de 2024, já foi postergada para março. O objetivo do FGTS Digital é integrar sistemas para simplificar o recolhimento do Fundo de Garantia.
O Serpro, responsável pela operacionalização, afirma que o sistema está pronto para entrar em produção, enquanto o Ministério do Trabalho responde que, até o momento, não há previsão de alteração.