De acordo com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em seu levantamento trimestral, 19 das 27 unidades federativas do Brasil (considerando o Distrito Federal) tiveram um recuo na taxa média anual de desemprego.
Segundo as informações que foram divulgadas pelo IBGE nesta quinta-feira (24), três estados apresentaram estabilidade e apenas cinco marcaram um aumento da taxa. Em 2021, a taxa média anual caiu para 13,2%, ante 13,8% em 2020.
Apesar da lenta desaceleração observada, a média ainda é a segunda mais alta desde o começo da análise (2012), perdendo apenas para 2020.
Avaliando por regiões, o Norte foi o único que teve alta de 0,6 ponto porcentual, evoluindo de 12,5% em 2020 para 13,1% em 2021.
O Nordeste conseguiu manter a estabilidade, mas fica em primeiro lugar do país em relação à taxa de desemprego, fechando o ano passado em 17,1%.
O Sul foi a única região que conseguiu alcançar níveis pré-pandemia e ainda marcou a menor taxa do país, com 7,8%, contra 8,7% em 2020.
O Centro-Oeste vem mostrando um bom desempenho e segue buscando seu patamar de 2019 (10,3%), atingindo recuperação e marcando 10,7% em 2021, se recuperando significativamente de 2020 quando chegou em 12,1%.
No Sudeste o saldo também foi positivo e segue ajudando na melhoria da taxa de desocupação do país.