Os profissionais de contabilidade que, pelas mais diversas razões, ainda não automatizaram processos tampouco planejam realizar essa modernização, terão dificuldades para se manter no mercado. A robotização deixou de ser mera tendência para se estabelecer como realidade.
Ignorar esse processo “pode levar à obsolescência do serviço prestado”, de acordo com as palavras do especialista César Ávila, que é gerente de Contabilidade da ROIT. Com sede em Curitiba e atuação em todo o Brasil, a fintech é referência no mercado brasileiro pelo desenvolvimento de soluções em tecnologias da informação e o uso da inteligência artificial, em processos contábeis, financeiros e de recursos humanos.
Conforme ressalta Ávila, a automatização é o caminho a ser seguido por escritórios de contabilidade de todos os portes – inclusive os pequenos. A robotização diminui substancialmente o risco para a ocorrência de erros, aumenta a produtividade e, portanto, a qualidade do serviço. Assim, o investimento é recuperado, sublinha.
Além disso, adverte Ávila, escritórios e profissionais que não inovarem cada vez mais perderão espaço para a contabilidade on-line, ou para escritórios que investem em robotização e inteligência artificial.
Mas, quais devem ser os primeiros passos para se tornar um contador profissional que presta serviços automatizados?
O especialista responde que, para os interessados em iniciar o processo de automatização, primeiro é preciso estar aberto à inovação. Em seguida, procurar ler e estudar sobre o assunto.
“Há livros sobre gestão que indicam alternativas e caminhos para a automatização. Existem muitos materiais e cursos, na internet, inclusive, que fornecem esse conhecimento. E, claro, se atualizar, participar de eventos”, orienta.
Um recente levantamento da ROIT – em estudo finalizado no segundo semestre de 2020 – aponta que no Brasil há 70,4 mil escritórios de contabilidade regularizados. Para os próximos cinco anos, a ROIT identifica um potencial de mercado para esses escritórios: o atendimento a empresas inseridas no regime tributário Lucro Real. “Mas, para acessar esse mercado, será indispensável a automatização dos processos contábeis”, afirma César Ávila.
Fonte: Engenharia de Comunicação