É comum que clientes cheguem até contadores ou advogados com um pedido simples, mas carregado de expectativa: “tem como pagar menos imposto?”A resposta, muitas vezes, vem com cautela — e não é para menos. A linha entre economia legal e risco de autuação pode parecer tênue.
Mas será que orientar o cliente a economizar tributos com segurança é realmente um campo minado? Ou será que o que falta é estratégia, conhecimento atualizado e coragem para sair do básico?
Legalidade e inteligência: o caminho está na estratégia, não na improvisação
Economizar tributos não é sinônimo de “dar jeitinho”, e sim de conhecer profundamente a legislação vigente e as possibilidades de interpretação jurídica legítima — e aqui está o primeiro ponto que muitos profissionais deixam passar.
A Receita Federal, os tribunais superiores e o próprio sistema tributário brasileiro abrem margem para diversas estratégias de recuperação e redução de tributos. O problema é que grande parte dos profissionais ainda atua apenas com conformidade fiscal, sem explorar o campo das teses tributárias práticas e seguras.
Por que ficar apenas na conformidade está te deixando para trás
Enquanto alguns se limitam ao envio correto de obrigações acessórias, outros estão gerando economia de milhares (ou milhões) para seus clientes por meio de teses tributárias validadas nos tribunais.
Essas teses — como a exclusão do ICMS da base do PIS/COFINS, o direito ao crédito de insumos no Simples, ou a restituição de tributos pagos a maior — não só são legalmente amparadas, como aumentam o valor percebido do profissional que as aplica.
O mais surpreendente? Você, contador ou advogado, já tem boa parte da bagagem técnica necessária para aplicar essas estratégias. O que falta, muitas vezes, é organização metodológica e acesso a modelos prontos e atualizados.
Malha fina: um risco real, mas evitável
É claro, toda orientação de economia tributária deve ser criteriosa, fundamentada e documentada. A segurança está no conhecimento técnico, no embasamento legal e na transparência com o cliente. Teses tributárias bem aplicadas reduzem tributos sem abrir margem para autuações.
O que gera problema não é a estratégia — é a improvisação. E improvisa quem não estuda, não se atualiza, e continua tratando tributo como algo apenas operacional.
Se você ainda está orientando seus clientes só com base no que “sempre foi feito”, está deixando dinheiro (e autoridade) na mesa.Economizar tributos com segurança é possível — e mais do que isso, é necessário.Porque quem não ajuda o cliente a pagar menos hoje… pode não ser o profissional escolhido amanhã.
