O Programa Emergencial de Manutenção e Renda, o BEm, não deve ser prorrogado. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (09) pelo secretário da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.
Durante a transmissão de uma live do portal Jota, o secretário afirmou que o benefício emergencial não precisará ser renovado considerando a perspectiva de imunização completa da população economicamente ativa contra a Covid-19.
De acordo com ele, a imunização permite a volta ao trabalho com maior segurança, além do relaxamento de restrições a atividades.
“Do ponto de vista do emprego, não haverá problema”, comentou o secretário da pasta do ministério da Economia responsável pelas políticas de trabalho. “As vacinas estão chegando, estão sendo aplicadas. O cenário de setembro ou outubro para a vacinação da população economicamente ativa é perfeitamente factível”, acrescentou Bianco.
Retomada da economia
Citando como exemplo a construção, o secretário disse que alguns setores estão utilizando menos o BEm, que permite a suspensão de contratos e redução salarial na travessia da crise sanitária. “Estão andando com as próprias pernas.”
Ele ponderou que, no caso de agravamento e nova onda da pandemia, o governo terá que reformular as políticas sociais, mas este não é, na avaliação do secretário, o cenário mais provável. “Se tivermos um acirramento, novas ondas, novas fases, voltaremos às pranchetas e reformularemos as políticas sociais, o que não acredito”, afirmou.
BEm
O Programa Emergencial De Manutenção do Emprego e Renda foi instituído pela MP 1.045/2021 que permite a redução e suspensão de contratos de trabalho. A ideia é amenizar os impactos econômicos da pandemia para as empresas.
Como contrapartida, trabalhadores podem receber um benefício para complementar a renda.
A MP perde validade no dia 25 de agosto.