Como todo final de ano, os colaboradores que atuam sob o sistema da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) , têm direito ao recebimento do 13º salário, que deve ser pago em sua totalidade até o dia 20 de dezembro.
Este é um dos benefícios mais aguardados e que neste ano deve injetar R﹩ 232,6 bilhões na economia brasileira, segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), beneficiando cerca de 83 milhões de brasileiros. Um grupo, entretanto, está fora da lista de beneficiários: o dos profissionais autônomos, que não podem contar com o 13º salário no final do ano.
Segundo dados do IBGE, atualmente existem cerca de 25,5 milhões de pessoas atuando por conta própria, um número recorde que representa um crescimento de 3,3% (817 mil a mais) na comparação com o trimestre anterior e de 18,4% (4 milhões a mais) no recorte anual. Os resultados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do terceiro trimestre deste ano.
Atenção nos gastos
Por não poder contar com essa renda extra, essa parcela significativa da população precisa ter ainda mais cautela com as contas, hábitos de consumo nesse período de final e começo de ano, pois nessa época é costume gastar mais com compras, graças às festas do período, e impostos anuais como o IPVA e IPTU. Isso sem falar da matrícula nas escolas, materiais escolares, uniformes, entre outras despesas.
De olho nesse cenário, a Zippi, fintech que oferece pagamento da fatura semanal, aponta como os profissionais dessa categoria podem passar por esse período do ano e começar o ano de 2022 sem preocupações com endividamentos.
Antes de mais nada, os autônomos não devem deixar para começar a pensar em 13° apenas em dezembro, pois de nada vai adiantar já que eles não são contemplados pelo benefício. O ideal é que eles comecem logo no mês de janeiro a se programar para, mês a mês, criar uma reserva e, dessa forma, tenham seu próprio 13°.
Portanto, como os autônomos costumam ter ganhos semanais ou diários, é necessário planejamento para comprar apenas o que se pode pagar em um curto período de tempo e guardar dinheiro para as contas fixas mensais e anuais. “Um dos principais fatores de endividamento das pessoas ocorre por conta do parcelamento de compras, portanto, o ideal é sempre comprar à vista. Também é importante se planejar para guardar um pouco de dinheiro todo mês, mesmo que seja entre 5% e 10% da sua renda”, explica Andrea Avedissian, brand manager na Zippi.
Pensando em começar o ano com o pé direito e as contas no azul, a especialista indica ainda a chance de aproveitar os trabalhos temporários que surgem no final e logo no início do ano, quando muitas empresas aproveitam para incrementar as vendas ou ainda, dar início a novos projetos, para garantir uma renda extra e compensar a ausência do 13°. Vale reservar essa quantia adicional para momentos de necessidade evitando que seja gasto em compras por impulso.
Com informações Zippi e Fala Criativa