Conceitualmente, de acordo com Regiane Folter, formada em Jornalismo pela UNESP, o tokenismo se refere a inclusão simbólica que consiste em concessões superficiais de pessoas diversas nas organizações.
Ela destaca que Martin Luther King foi o primeiro a utilizar esse termo em um artigo publicado em 1962, criticando o fato de que o tokenismo serve apenas para dar uma imagem progressista, ou seja, na prática, ocorre quando uma organização ou projeto incorpora um número mínimo de membros de grupos minoritários somente para gerar uma sensação de diversidade ou igualdade.
Por exemplo, uma organização contábil X que divulga em seus canais que a empresa investe em Diversidade, Equidade e Inclusão e, na prática, dos 30 colaboradores que a empresa possui, apenas um colaborador é negro e 29 colabores são brancos, além disso, apenas uma colaboradora é mulher.
Portanto, nesse exemplo, observa-se a presença do tokenismo nessa organização contábil, pois a empresa está divulgando para a comunidade externa uma imagem que não representa a realidade interna dessa organização.
Ademais, como apresentado por Folter, o tokenismo acontece pelo fato de que uma única mulher cis ou trans, um único homem gay, uma única pessoa negra, ou uma única Pessoa com Deficiência (PcD) não podem representar toda a diversidade do grupo que pertencem dentro da organização.
Portanto, para evitar o tokenismo nas organizações contábeis, é necessário investir em Diversidade, Equidade e Inclusão.
É imprescindível que contadores e contadoras que possuem escritórios de contabilidade treinem suas equipes em Gestão da Diversidade e implementem ações em prol da inclusão de pessoas diversas nas organizações contábeis, em relação a diversidade no tocante a idade, identidade de gênero, deficiência, raça e etnia, orientação sexual, entre outras.
Há empresas especializadas que prestam consultorias para ajudar outras organizações a trabalhar questões de diversidade internamente, bem como para definir os passos corretos para alcançar uma composição realmente diversa de colaboradores, com oportunidades iguais para todes.
Diante do exposto, destaca-se que times diversos são mais criativos e inovadores.
As visões diferentes também contribuem para a criatividade no ambiente organizacional, porque existe a liberdade e isso possibilita maior originalidade no que for proposto.
Oportunidades transformam vidas e organizações contábeis!
Grande abraço!
