O Pix, ferramenta de transferência instantânea do Banco Central (BC), conquistou os brasileiros e em menos de um ano e meio do lançamento, já existem mais de 408 milhões de chaves cadastradas e ativas no país.
Devido a facilidade de uso, gratuidade para pessoas físicas e grande adesão ao sistema, o Pix já compete diretamente com outras formas de pagamento e virou opção para acerto de compras físicas e virtuais.
Por isso, como acontece com todos os outros métodos de pagamento, golpes já estão sendo direcionados para o sistema e alguns cuidados devem ser tomados ao utilizá-lo, com atenção redobrada em períodos de promoções e datas comemorativas.
Nestes períodos, devido ao aumento das vendas e procura por ofertas, como acontece no Dia do Consumidor (15 de março) e consequentemente Mês do Consumidor, as oportunidades de fraudes são maiores.
Golpes que merecem atenção
O golpe mais comum nas compras online é o “phishing”, método que consiste na criação de links falsos, que ao serem clicados, conseguem coletar dados importantes dos usuários, como informações bancárias.
Com links atrativos e chamadas de ofertas imperdíveis voltadas para o mês do consumidor, os golpistas conseguem atrair o consumidor e acessar documentos e chaves Pix, por exemplo.
Outro golpe que merece atenção é aquele na venda de produtos inexistentes, que são ofertados geralmente em sites muito similares ao de grandes empresas do mercado e no fim solicitam o pagamento via Pix.
Ao realizar o pagamento, o site costuma desaparecer alguns minutos depois e a compra nunca existiu.
Uma dica é sempre verificar para quem está sendo enviado o pagamento, já que os dados aparecem no envio do Pix em seu banco. Se desconfiar da empresa ou do receptor, evite a transação.
Embora o Pix seja uma ferramenta nova, é considerada segura, valendo a pena ficar atento aos golpes que podem ser aplicados em qualquer forma de pagamento, não caracterizando uma fragilidade do sistema.