A princípio precisamos explicar a que realmente referem-se estas três letrinhas E S G, sigla em inglês para sustentabilidade Ambiental, melhora nas práticas Sociais e Governança nas questões corporativas e pessoais.
São termos já muito utilizados a muito tempo, especialmente de maneira individualizada, mas que trouxe uma força ainda maior quando se juntaram nesta nova conscientização coletiva das pessoas em torno do nosso planeta.
Podemos dizer que de uns tempos para cá, estes três conceitos fazem parte de uma mudança coletiva estrutural procurando um melhor caminho na humanização e cuidados em nossas ações, trazendo resultados positivos para todos.
Os conceitos apresentados já são exigidos por mercados corporativos, especialmente em Nações do hemisfério norte, em suas relações comerciais entre elas e começando com as Nações do resto do mundo.
No Brasil, assim como no mundo, as práticas estão se alinhando com propósitos mais definidos, com a sustentabilidade e a rastreabilidade.
Cabe ressaltar que pela extensão do nosso país, biomas ambientais, desigualdade social e atividade agrícola com alta tecnologia aplicada, representando hoje um quarto da produção mundial de alimentos, nos coloca, como um dos mais importantes player’s neste contexto a ser explorado.
Verificamos que gestoras de investimentos estão apostando claramente em mercados mais sustentáveis, através de energia limpa, por exemplo, com metas de emissão de carbono tendendo a zero e outras práticas, como a BlackRock, maior gestora de investimentos do mundo com patrimônio administrado na ordem de USD 9 trilhões, também investindo em nosso Brasil.
Nasce, também, uma nova onda de Startup com viés tecnológico, voltada ao que chamamos de plataformas de medição e de práticas ESG, trazendo a elas mais possibilidades de investimentos, possibilidade de abertura de novos mercados com preocupações visivelmente voltadas a ações com rastreabilidade de suas operações, atrelados a este novo e promissor mercado, e que já começam a ser chamadas de “ESGtechs”.
Mercado ESG na Contabilidade
Neste contexto verificamos que este aparentemente novo mercado já está sendo explorado por muitos empresários da contabilidade, de longa data, especialmente aos que atuam em empresas e instituições que se prepararam para apresentação do chamado “Balanço Social”, trazendo em seu conteúdo anual as práticas sociais e economias efetivamente realizadas nas utilização de produtos recicláveis, aumento de utilização de energia alternativa, aumento de coleta de materiais para reciclagem, entre outras ações, aumentando a demanda da economia circulante.
Também colocamos neste contexto as empresas contábeis que já praticam a governança em seus clientes corporativos e pessoais, trazendo para estes últimos importantes orientações a respeito de suas aplicações em projetos sustentáveis, que tenham boas práticas em suas administrações e, entre outras orientações, sugerindo a prática de canalizar parte de seus impostos em ações sociais, não onerando sua declaração de imposto de renda.
Como os senhores podem ver, nossa atividade contábil sempre esteve à frente de seu tempo procurando o melhor ambiente de negócio dentro da atividade econômica de seus clientes, com o cuidado necessário para seu crescimento sustentável.
E quem ainda não utiliza estas ações, reflita sobre esta tendência levando seus clientes a outro patamar competitivo!!