5 vantagens do diálogo competitivo para as compras públicas

5 vantagens do diálogo competitivo para as compras públicas

Com a estreia da Nova Lei de Licitações (14.133/2021), sancionada no dia 1º de abril de 2021, o setor de compras públicas deverá priorizar a inovação de mercado com tecnologias que podem beneficiar tanto os contribuintes como o próprio processo licitatório. A maior transformação trazida pela Nova Lei é a modalidade Diálogo Competitivo, que se aplica na contratação de obras, serviços e compras.

Neste cenário, a Administração Pública apresenta uma necessidade e realiza debates com licitantes previamente selecionados para encontrar alternativas capazes de atender à procura. De acordo com Leandro Demarchi, Head de Vendas Enterprise na Effecti Tecnologia para Licitantes, o Diálogo Competitivo vai fazer com que a gestão pública se depare com ideias e projetos que vão além de apenas solucionar demandas estruturais. “A nova modalidade vem para aprimorar e antecipar carências futuras no setor público, um passo além do que se fazia até então”, explica Demarchi. 

Confira abaixo 5 vantagens que o diálogo competitivo deverá trazer para as necessidades de Aquisição de Soluções para o Setor Público:

1 – Compras por “valor” e não somente por “preço”: O formato de diálogo nas licitações já é utilizado em países da União Europeia e nos Estados Unidos, através da Federal Acquisition Regulation – FAR, por exemplo. No Brasil, a modalidade deverá amadurecer o processo licitatório e viabilizar melhores produtos e serviços nas contratações, considerando os requisitos “qualidade e inovação” como prioridades na hora de fechar o contrato. 

2 – Possibilidade para entrantes: Possibilidade para que fornecedores que ainda não participam, dessa fatia do mercado junto ao governo, seja na instância municipal, estadual ou federal, poderão disputar contratos apenas após apresentarem soluções customizadas para a Administração e que possam potencializar o uso do dinheiro público. Com isso, a modalidade permitirá que o Governo tenha acesso a tecnologias e metodologias do mercado de difícil conhecimento ou oportunidade de contratação. 

3 – Aumento do nível de serviços ofertados pelo Governo: Com o Diálogo Competitivo, o Brasil se aproximará do modelo de países desenvolvidos que já se beneficiam do método, já que o objetivo é compreender as necessidades dos contribuintes e como o Estado, em conjunto com empresas inteligentes, poderão atendê-las. 

4 – Fomento à Inovação Tecnológica: Com a transformação digital impulsionada pela pandemia, que registrou aumento de 210% na abertura de startups e empresas de tecnologia na última década, segundo pesquisa da Datahub, MEs e PMEs poderão ganhar destaque com ideias inovadoras para o setor público, fomentando o setor de TI (Tecnologia da Informação) e soluções com Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data.

5 – Assertividade e Resultados: A nova modalidade tem capacidade de ensinar aos servidores públicos e às autoridades a importância social das novas tecnologias no mercado, que podem interpretar dados e tornar verticais da gestão pública mais eficientes, assertivas e acessíveis. Setores que podem se beneficiar imensamente desses recursos são os de Segurança, Educação e Saúde. Câmeras inteligentes em lugares públicos, digitalização de sala de aula e laboratórios mais capacitados, são alguns exemplos.

Fonte: https://www.contabeis.com.br

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