Com a digitalização do comércio ainda mais intensificado durante a pandemia, as compras online cresceram em todos os setores, acostumando o consumidor a alcançar qualquer produto com a distância de um click.
Na contramão desse crescimento, houve a interrupção da cadeia de abastecimento no mundo todo, e com a escassez de matérias primas faltaram produtos, atrasando os prazos de entregas, antes muito mais ágeis.
Essa tendência, apesar da contínua melhora da pandemia de Covid-19, deve continuar sendo a realidade por mais algum tempo, pois o abastecimento a nível mundial deverá levar um tempo para se recuperar.
Muitas empresas foram diretamente prejudicadas nesses últimos 18 meses, reduzindo sua produção pela falta de materiais, com equipe e jornadas restritas, aumento de valores e outros fatores que podem impactar nessa retomada econômica.
Entre os fatores que podem atrapalhar os negócios a voltaram a trabalhar e atender em um nível pré-pandemia, mudanças climáticas, desastres naturais e eventos climáticos extremos também podem influenciar neste atraso ao interromper os processos de abastecimento.
No Brasil, a elevação no valor dos combustíveis também pode prolongar estes prazos, já que as transportadoras podem buscar rotas mais econômicas e aguardar o acúmulo de produtos para um mesmo local, diminuindo a quantidade de viagens realizadas.
Os prazos de entrega mais rápidos podem se tornar mais um diferencial entre as lojas na visão do consumidor, influenciando inclusive na decisão de compra de forma determinante e dando oportunidade para conhecer novos comércios e pesquisar por prazos, e não somente valores.