Dados do governo federal mostram que até a última sexta-feira (23) cerca de R$ 17 bilhões foram emprestados por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) , para 223 mil empresas.
As liberações, que começaram em julho, até o momento correspondem a 68% do total previsto para o programa neste ano, de R$ 25 bilhões.
As instituição que mais emprestaram recursos foram:
- Banco do Brasil (R$ 6 bilhões);
- Caixa (R$ 4,2 bilhões);
- Bradesco (R$ 2,4 bilhões).
- Sicoob (R$ 1,2 bilhão);
- Itaú (R$ 1,2 bilhão);
- Sicredi (R$ 1,2 bilhão);
- Santander (R$ 365 milhões)
- BDMG (R$ 109 milhões);
- Banrisul (R$ 80 milhões);
- Banco da Amazônia (R$ 50 milhões);
- demais bancos (R$ 55 milhões).
Banestes, AILOS, Banese e Agência de Financiamento de Goiás também estão operando a linha.
Pronampe com condições menos vantajosas
A nova versão do programa traz condições menos vantajosas do que as praticadas em 2020, quando os empréstimos somaram R$ 37 bilhões e a garantia foi de 85% da carteira.
Na nova rodada, a garantia é de 20%. Foram aportados R$ 5 bilhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO), que podem viabilizar a liberação dos R$ 25 bilhões.
A taxa de juros, que no ano passado era de 1,25% ao ano mais Selic, é, agora, de até 6% ao ano mais Selic.
Sancionado pela Lei 14.161/2021, a linha de crédito do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) tem como objetivo continuar auxiliando os empreendedores que ainda sofrem os impactos da pandemia da Covid-19.