O time do Santos emitiu um comunicado na manhã desta quarta-feira informando que fechou um acordo com o Juízo Auxiliar em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região e pagará R$ 10 milhões, de forma parcelada, na modalidade Regime Especial de Execução Forçada (REEF).
Ao firmar o acordo, a diretoria deve evitar futuras constrições nas contas do Peixe, o que evitaria comprometimento da folha salarial, pagamento de tributos e demais despesas, além de ser mais um importante passo dado para recuperar a credibilidade comercial. A diretoria santista colocou a Vila Belmiro como garantia de honrar o acordo.
A ação faz parte de um plano, feito pelo Tribunal do Trabalho, para que os clubes se comprometam a pagar valores fixos mensais, por um prazo de até 36 meses, para o pagamento de dívidas de ações com sentença transitada em julgado – aquelas em que não há mais recurso.
O Santos não divulgou detalhes das parcelas, mas a ideia do clube era pagar cerca de R$ 250 mil mensais.
Dívidas trabalhistas de clubes
O Peixe foi o primeiro clube a fechar o acordo. Os outros grandes de São Paulo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras também pagarão o acordo. O Tribunal também pediu uma garantia aos clubes e a Vila Belmiro será a garantia santista.
A maior dívida é a do São Paulo e Corinthians; o Palmeiras tem a menor dívida entre os quatro grandes, mas é o mais resistente ao acordo.