Com a popularização do home office para muitas categorias, a expectativa é que os escritórios adotem uma rotina de trabalho mais híbrida – com divisão entre dias presenciais e em casa –, o que deve permitir uma circulação menor de pessoas no trabalho.
De acordo com o Marcelo Barbosa, professor da Mackenzie e sócio do escritório Bacco Arquitetos, para dar conta de manter todos os funcionários conectados, os escritórios também devem ganhar um espaço para armazenar mais servidores.
“Deve haver um equilíbrio porque uma parcela das pessoas vai querer continuar no home office, com todos os prós e contras”, diz Barbosa. “A sala de reunião deve se transformar num espaço mais generoso, para não estar todo mundo apinhado numa salinha.”
Regras de distanciamento
Diante das ameaças de contágio, algumas das providências podem começar logo na entrada dos prédios das empresas — como a tomada de temperatura de cada funcionário.
Na sequência, ele certamente esperará mais tempo pelo elevador, que atenderá um reduzido número de pessoas por vez, e indicará seu andar por meio de comando de voz.
Ao chegar ao seu destino — e depois de se certificar que não, não desceu em andar errado —, o empregado deverá deparar com estações de trabalho mais distantes umas das outras (cerca de 2 metros). Além disso, haverá na sua mesa um kit com máscara e álcool em gel.
Automação
Na visão do professor, haverá muita automação, aumento do uso da tecnologia, uma tentativa de aproveitar a ventilação natural e obviamente mais espaço entre as estações de trabalho.
Para alguns escritórios mais modernos, a automação pode ser uma opção para evitar o toque e o compartilhamento de objetos.
“Por voz será possível fazer uma série de comandos, como acender a luz e ligar um equipamento”, exemplifica.