Auxílio Emergencial deverá chamar Bônus de Inclusão Produtiva em nova rodada

Auxílio Emergencial deverá chamar Bônus de Inclusão Produtiva em nova rodada

O governo avalia uma possível volta do auxílio emergencial mais focada em uma parte da população. Além da mudança sobre a abrangência do programa, também está prevista a mudança de nome do programa.

De acordo com fontes econômicas ouvidas pela CNN, uma das ideias é que o auxílio emergencial passe a se chamar “Bônus de Inclusão Produtiva”, já apelidado nos bastidores de “BIP”. 

Outra mudança que deve acontecer nessa possível nova rodada do benefício é a redução do valor que foi pago durante o ano passado. O governo prevê que o BIP seja no valor de R$ 200, quantia muito menor do que os R$ 600 pagos no começo da pandemia.

Em relação a quantidade de brasileiros que serão atendidos com a nova versão, a equipe econômica vai propor restringir o pagamento do benefício a cerca de 30 milhões de pessoas, metade dos 64 milhões que receberam o auxílio nas primeiras rodadas.

A proposta da pasta é incluir mais brasileiros no Bolsa Família, que deve ter o benefício médio aumentado dos atuais R$ 190 para pouco mais de R$ 200 e, assim, focar o novo auxílio em um outro recorte social.

Cláusula de calamidade

Apesar da proposta do novo auxílio já estar sendo estruturada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que o Congresso aprove antes uma “cláusula de calamidade” junto à chamada PEC do Pacto Federativo, para permitir que as despesas fiquem fora do teto de gastos e, assim, o projeto sair do papel.

O ministro da Economia fez questão de ponderar esse pedido nas conversas que teve na semana passada com os novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Com o fim da validade da “PEC de Guerra”, aprovada em 2020 para autorizar gastos fora da regra do teto, Guedes quer aprovar uma nova salvaguarda, para evitar questionamentos jurídicos ao governo.

Fonte: https://www.contabeis.com.br

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