Uma pesquisa realizada pela PwC, empresa de prestação de serviços de qualidade em auditoria e asseguração, revelou que as fraudes econômicas e contábeis foram responsáveis por um prejuízo global de US$ 42 bilhões no mundo corporativo.
Somente no Brasil, esse dano é estimado em US$ 2,5 bilhões. Como se essa quantia já não fosse o bastante para abrir um alerta para as empresas, o estudo identificou ainda que 44% desses danos foram ocasionados exclusivamente por agentes internos (equipe operacional, gerência e alta liderança).
Vale ressaltar que boa parte destes equívocos e erros não são cometidos de forma proposital, mas de qualquer forma sugerem que as organizações não estejam dando a atenção necessária à questão.
Para o CEO e fundador da Dattos, Guilherme Pessoa, no Brasil, as causas mais comuns para esse problema estão diretamente ligadas a falta de centralização dos processos nas rotinas de tratamento das informações financeiras, a ausência de governança e organização dos departamentos , além dos métodos tipicamente manuais e descentralizados.
“Sendo assim, fica evidente que as empresas precisam adotar iniciativas capazes de combater a imprecisão nos processos de dados e análise financeira”, explica.
Atualmente existem diversas boas práticas para assegurar a qualidade das informações financeiras das empresas, como a conciliação e fechamento contábil, metodologias que se baseiam na comparação e análise de todos os dados de operações financeiras das corporações com o objetivo de garantir que todas as informações financeiras, contábeis e fiscais estejam corretas.
“Mais do que identificar erros e minimizar eventuais prejuízos ocasionados pelas fraudes, esse tipo de trabalho analítico e de planejamento e controle financeiro realizado regularmente proporciona às companhias uma visão real e ampla da sua saúde financeira, permitindo uma orientação mais estruturada para estimar tomadas de decisões mais assertivas e o seu crescimento no futuro” acrescenta o CEO.
Guilherme ainda explica que a tecnologia exerce um papel fundamental nessa equação. Isso porque, os avanços já possibilitaram a criação de plataformas para automação de análises financeiras, que conseguem centralizar e automatizar esses processos.
Dessa forma, é possível dizer que a automação de análises financeiras, além de minimizar o risco de fraudes financeiras, contábeis e até fiscais, também elimina os erros manuais do processo, dando assertividade e segurança para os dados da organização.
Vale ressaltar ainda que ao implementar o uso desse tipo de plataforma, as empresas garantem uma visão gerencial deste processo, tornando mais simples o acompanhamento do progresso em relação aos prazos definidos, tendo o poder assim de tomar decisões em tempo real.
Outro benefício está diretamente ligado ao trabalho dos profissionais dos times financeiros, que passa a se tornar mais estratégico dentro da operação, deixando os processos manuais e repetitivos a cargo da tecnologia.
“A verdade é que as empresas não podem mais contar com um setor financeiro desatualizado. Além dessa prática resultar em prejuízos facilmente evitáveis, principalmente nas questões das fraudes, uma análise financeira deficiente expõe ainda as falhas na segurança das informações internas e trazem projeções futuras pouco estruturadas”, comenta Guilherme.
Guilherme finaliza explicando que as soluções tecnológicas que auxiliam a organização desse processo estão ganhando capilaridade no mercado.
“Inclusive, aquelas corporações que passaram a utilizá-las já reportam resultados mais expressivos e aumento de assertividade nas análises financeiras. Esse é só o começo de uma nova era”.
Com informações Dattos e Agência Motim